Forças Armadas Revolucionárias Colômbia–Exército do
Povo (em espanhol: Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia–Ejército del
Pueblo), também conhecidas pelo acrônimo FARC ou FARC-EP, é uma organização de
inspiração comunista, auto-proclamada guerrilha revolucionária
marxista-leninista, que opera mediante táticas de guerrilha. Lutam pela
implantação do socialismo na Colômbia7 e defende o direito dos presos
colombianos.8 Apesar de não ser membro do Foro de São Paulo, que congrega
partidos de esquerda da América Latina, as FARC já estiveram presentes em suas
reuniões.9 10 Hoje, existe uma intensa cooperação ente a ELN e as FARC.11
As FARC são consideradas uma
organização terrorista pelo governo da Colômbia, pelo governo dos Estados
Unidos,12 Canadá13 e pela União Europeia.14 15 Os governos de Equador,16 Bolívia[carece
de fontes], Brasil,17 Argentina18 e Chile18 não lhes aplicam esta
classificação. O presidente Hugo Chávez rejeitou publicamente esta
classificação em Janeiro de 2008 e apelou à Colômbia como outros governos a um
reconhecimento diplomático das guerrilhas enquanto "força
beligerante", argumentando que elas estariam assim obrigadas a renunciar
ao sequestro e actos de terror a fim de respeitar a Convenção de Genebra.19 20
Cuba e Venezuela adoptam o termo "insurgentes" para as FARC.21
A origem das FARC remontam as
disputas entre liberais e conservadores na Colômbia, retratadas pela obra de
Gabriel García Márquez "Cem Anos de Solidão", mascada por massacres,
como o período da La Violencia. Em 1948, os liberais, com apoio dos comunistas,
iniciam uma guerra civil contra o governo conservador. Após 16 anos de luta
guerrilheira e a conquista de algumas reivindicações políticas, os liberais
passaram a temer que a experiência cubana de 1959 se repetisse na Colômbia.
Rompem com a esquerda e passam para o lado conservador.
Em 27 de maio de 1964, o governo
de conservadores aliados aos liberais utilizam o exército no embate contra os
camponeses rebelados, acontece o massacre de Marquetália. 48 camponeses
sobreviventes fogem para as selvas e montanhas e fundam as Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Ao longo da história do grupo
guerrilho, o Partido Comunista Colombiano teve relações mais próximas ou mais
distantes com as FARC. Enquanto originaram-se como um puro movimento de
guerrilha, a organização já na década de 1980 foi acusada de se envolver no
tráfico ilícito de entorpecentes,22 o que provocou a separação formal do
Partido Comunista e a formação de uma estrutura política chamada Partido
Comunista Colombiano Clandestino23 .
As FARC-EP continuam a se definir
como um movimento de guerrilha. Segundo estimativas do governo colombiano, as
FARC possuem entre 6000 a 8000 membros, uma queda de mais da metade dos 16 000
em 200124 (aproximadamente 20 a 30% deles são recrutas com menos de 18 anos de
idade25 ). Outras estimativas disponíveis avaliam em mais de 18 000
guerrilheiros, números que as próprias FARC reclamaram em 2007 numa entrevista
com Raul Reyes.26
As FARC-EP estão presentes em
15-20% do território colombiano, principalmente nas selvas do sudeste e nas
planícies localizadas na base da Cordilheira dos Andes.27 Segundo informações
do Departamento de Estado dos Estados Unidos, as FARC controlam a maior parte
do refino e distribuição de cocaína dentro da Colômbia, sendo responsável por
boa parte do suprimento mundial de cocaína e pelo tráfico dessa droga para os
Estados Unidos.28
Origem
Em 1964, temendo a radicalização
da guerrilha camponesa, influenciada pela Revolução Cubana, os liberais,
aliados aos Conservadores, enviam tropas ao povoado de Marquetália.
Inicialmente as FARC era composta
por famílias camponeses e passa a receber crescentemente a influência do
Partido Comunista Colombiano.
A depender do presidente, o
governo colombiano apostou na negociação ou no confronto com as FARC-EP e
outros grupos armados, obtendo relativo sucesso. Grupos como o EPL, o ERP, o
Movimento Armado Quintín Lame e o M-19 depuseram armas e aceitaram os acordos
de paz.
Em 1985, as FARC junto com outros
grupos de esquerda integraram a União Patriótica, uma frente eleitoral
orientada para a conquista de uma serie de reformas mínimas para a abertura
democrática (reforma agrária, reforma urbana, democratização das forças
armadas, fim da doutrina de Seguridade Nacional, respeito aos direitos
humanos). Uma operação de extermínio por parte de grupos narcotraficantes e
paramilitares, assim como organismos de segurança do Estado colombiano contra a
UP se desenvolveu. Segundo o PCC a operação assassinou mais de 3000 militantes
(entre eles os candidatos presidenciais Jaime Pardo Leal e Bernardo Jaramillo
Ossa; o ex-secretario da Juventude Comunista Colombiana José Antequera; e
dirigentes como Teófilo Forero e Manuel Cepeda Vargas).
No final de 1990, tropas do
exército comandadas por César Garcia ignoraram as negociações de paz e atacaram
a Casa Verde, sede do secretariado nacional das FARC-EP como parte da Operação
Centauro II. O governo alegou falta de interesse por parte das FARC nas
negociações, uma vez que facções do grupo continuavam a manter ações violentas.
Em 10 de agosto de 1990, o líder e ideólogo Jacobo Arenas falece.
Em 3 de junho de 1991,
reiniciam-se as negociações de paz em território neutro em Caracas e Tlaxcala,
no México29 .
Porém a violência não cessou, com
ataques de ambos os lados, até que em 1993, as negociações cessaram por falta
de acordo e a coordenação das FARC se dissolveu e os grupos guerrilheiros
passaram a agir de forma independente. As FARC se dividiram em 70 frentes
espalhadas pelo país, com efetivo entre 7000 e 10000 membros.
Antes do fim das negociações, um
grupo de intelectuais colombianos, entre os quais o escritor premiado com o
Nobel da Literatura Gabriel Garcia Marquez, escreveu uma carta à coordenação
dos grupos guerrilheiros denunciando as consequência das ações das FARC-EP.30
De 1996 a 1998, as FARC efetuaram
uma série de ações contra o exército colombiano, incluindo uma batalha de três
dias em Mitú, departamento de Vaupés, aprisionando um expressivo número de
soldados, e iniciam o processo de criação do Partido Comunista Colombiano
Clandestino (PCCC).
Os Paramilitares
Em 2007, o governo Colombiano foi
condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos pelo assassinato de 12
investigadores de direitos humanos, mortos por paramilitares de direita na
localidade de La Rochela (norte) em 1989. Segundo Michael Camilleri, que
trabalhou nesse processo para o Centro de Justiça e Direito Internacional
"a sentença mostra que o Estado não só carecia da vontade de confrontar os
paramilitares, mas que alguns oficiais se mancomunaram com eles contra os
investigadores do próprio governo". 31
Visão geral
As FARC-EP, o maior grupo
paramilitar na América do Sul, eram dirigidas por um secretariado liderado
desde março de 2008 por Alfonso Cano (morto em 2011),32 e seis outros membros,
incluindo o comandante militar Jorge Briceño, também conhecido por "Mono
Jojoy". A "face internacional" da organização era representada
por um outro membro do secretariado, "Raúl Reyes", morto durante o
ataque do exército colombiano contra um campo das FARC no Equador em março de 2008.33
Depois da morte de Cano, Timoleón Jiménez o substituiu na liderença das FARC em
5 de novembro de 2011.
As FARC estão organizadas segundo
as linhas militares e incluem diversas frentes urbanas ou células de milícia. A
organização adicionou o "-EP" (Ejército del Pueblo) ao seu nome oficial
durante a sua sétima conferência em 1982 como expressão da expectativa de
evolução de uma guerra de guerrilha a uma acão militar convencional, esboçada
nessa ocasião.
As FARC-EP proclamam-se uma
organização marxista-leninista de inspiração bolivariana.34 Elas defendem o
pobre agricultor na luta contra as classe favorecidas colombianas e se opõem à
influência americana na Colômbia, particularmente o Plano Colômbia. Outros
interesses das FARC incluem a luta contra a privatização dos recursos naturais,
as corporações multinacionais, e as forças paramilitares. As FARC-EP dizem que
estes objectivos motivam os esforços do grupo a tomar o poder na Colômbia por
uma revolução armada.22 35
Manuel Marulanda
As FARC-EP afirmam estarem
abertas a uma solução negociada do conflito via um diálogo com um governo
flexível, que aceitasse certas condições como a desmilitarização de territórios
e a liberação de todos os rebeldes prisioneiros (e extraditados) do
movimento.36 Atualmente negocia a paz com o governo em Cuba.37
Críticas nacionais e
internacionais caracterizam as FARC-EP como terrorista. Críticos ao movimento
dizem que os métodos da organização desacreditam seus objetivos primeiros e sua
ideologia. As FARC frequentemente atacam civis não envolvidos no conflito,38
instalam minas antipessoais,39 , mantém reféns para trocá-los contra ranções e
por razões políticas, alguns com mais de 10 anos de cativeiro, e são
responsáveis pelo deslocamento de milhares de civis atingidos pelo conflito.40
O porta-voz das FARC Raul Reyes afirmou que elas sempre evitaram as
casualidades civis, a não conscrição de civis e de soldados com menos de 15
anos, todavia ele reconhece que o uso de minas e morteiros são inerentemente
perigosos à população civil.41
A Human Rights Watch estima que
as FARC possuem a maioria das crianças-soldados na Colômbia, aproximadamente
20% a 30% dos guerrilheiros possuem menos de 18 anos.42 Crianças que tentam
escapar às fileiras podem ser punidas com tortura e morte por um pelotão de
fuzilamento.43 Quanto às mulheres membros, a Human Rights Watch constata que
uma das razões pela qual elas integram a organização é a fim de escapar do
abuso sexual. Mulheres guerrilheiras possuem as mesmas prerrogativas e chances
de serem promovidas como os homens. Contudo, meninas na guerrilha ainda estão
submissas às pressões sexuais. Mesmo que o violo e o molestamento sexual não
seja tolerado, vários comandantes homens usam seu poder para ter relações
sexuais com garotas de baixa idade. Meninas como de 12 anos são obrigadas a usar
contraceptivos, e devem abortar caso fiquem grávidas".43
O Departamento de Estado dos
Estados Unidos da América inclui as FARC-EP em sua Lista de Organizações
Terroristas Estrangeiras, bem como a União Europeia. Ao todo, 31 países as
classificam como grupo terrorista (Colômbia, Peru,12 Estados Unidos,12 Canadá44
e a União Europeia45 ). Os governos de outros países latino-americanos como
Equador,16 Bolívia[carece de fontes], Brasil,17 Argentina18 , Uruguay e Chile18
não lhes aplicam esta classificação. O governo da Venezuela solicitou que lhes
outorgue o status de força beligerante e não lhes considerem um grupo
terrorista.46
Presentes em 24 dos 32
departamentos da Colômbia47 concentradas ao sul e leste do país, sobretudo nos
departamentos e regiões do Putumayo, Huila, Nariño, Cauca e Valle del Cauca.48
Foi reportada a existência de operações militares e acampamentos nos países que
fazem fronteira com a Colômbia como a Venezuela,49 50 Equador,51 Panamá52 e
Brasil.52
Estrutura
A cadeia de comando das FARC está
dividida da seguinte forma:
Estado-Maior Central, mais
conhecido como o secretariado, é o órgão superior de direcção e de comando das
FARC-EP. Os seus acordos, despachos e decisões imperam sobre toda a organização
e os seus membros. O secretariado é quem nomeia os líderes de cada bloco, e
restringe as áreas que cada bloco deve abranger.
Bloco: grande unidade estratégica
de gestão e controle do território. A Colômbia esta dividida em 7 blocos. Cada
bloco é composto por cinco ou mais frentes.
Frente: consiste entre 50 a 500
homens e controlam uma determinada zona do país.
Coluna: é uma larga frente.
Companhia: geralmente cerca de 50
homens, permanecem sempre juntos e são responsáveis pelas emboscadas e ataques
surpresa contra forças governamentais.
Guerrilha: consiste de dois
pelotões.
Pelotão: a unidade básica,
composta por 12 combatentes.
Estado-Maior Central
O Estado-Maior Central é composto
por nove figuras ideológicas e militares das FARC-EP. Há especulações de que
algumas delas se encontram escondidos em território equatoriano ou venezuelano,
o que tem levado a um aumento das operações militares próximas às fronteiras
destes países. Outras especulações apontam para as áreas remotas do sudeste da
Colômbia. Em março de 2006 o Departamento de Justiça dos Estados Unidos da
América ofereceu cinco milhões de dólares por informações que conduzissem à
captura de uma das 47 figuras principais das FARC, incluindo os membros do
Secretariado.
Imagem Pseudônimo Nome Nota
Dinotirofijo.png Manuel Marulanda Vélez, "Tirofijo"
(morto em maio de 2008) Pedro Antonio
Marín Comandante en Jefe e fundador das
FARC-EP.
Raulreyesfarc.png Raúl Reyes (morto num bombardeio) Luis Edgar Devia Silva Porta-voz tradicional das FARC e considerado o número 2 da
organização, abatido no 1 de março de 2008.
Walber Tabosa, "El
Chefon" Víctor Julio Suárez
Rojas Considerado pelas
forças governamentais como o Comandante do Tráfico em Anajás.
Timoleón Jiménez,
"Timochenko" Rodrigo
Londoño Echeverri Considerado o
chefe da inteligência e da contra-inteligência da organização.
Cano.jpg Alfonso Cano (morto em novembro de 2011)53 Guillermo León Sáenz Vargas Figura ideológica tradicional
IvanMarquez.jpg Iván Márquez Luciano Marín Arango Líder
do Bloco Noroeste, substituiu Efraín Guzman, líder histórico falecido de causas
naturais no ano de 2003.
Ivanrios.jpg Iván Ríos (assassinado por um
subordinado) Manuel Jesús Muñoz Negociador de paz, chefe do Bloco Central
"José María Cordoba", abatido por homens encarregados de sua proteção
segundo informações do Ministério da Defesa colombiano.
Joaquín Gómez,
"Usuriaga" Milton de Jesús
Toncel Redondo Responsável do
Bloco Sul, substituiu Raúl Reyes.
Mauricio Jaramillo, El Médico Wilson Valderrama Cano Substituiu Iván Ríos
Sequestros
Pesquisas de opinião pública
indicam que as FARC possuem alta taxa de rejeição na Colômbia. O motivo de tal
antipatia, supõe-se, é devido, além da defesa do fim da propriedade privada, ao
fato de as FARC terem seqüestrado seis mil pessoas nos últimos dez anos,54
mantendo-os em condições sub-humanas. No final de 2007 o grupo tinha perto de
oitocentos reféns em cativeiro.
Soldados adolescentes
As FARC são acusadas de recrutar
adolescentes como soldados. A Human Rights Watch estima que as FARC possuem uma
parte dos combatentes menores de idade na Colômbia. Estima-se que entre 20% a
30% dos combatentes da FARC têm menos de 18 anos, num total de aproximadamente
3500 combatentes adolescentes.25 As FARC recrutam boa parte de seus novos
membros entre garotos de 10 a 14 anos de idade. Após se embrenharem na selva,
os jovens são isolados do mundo exterior, da família e perdem o próprio nome,
substituído por um "nome de guerra".
As FARC e o governo de Álvaro
Uribe
Parte considerável dos
colombianos temem as Farc, muitos destes por considerá-las como grupo
terrorista. Esse fato proporcionava alta popularidade ao então presidente da
Colômbia, Álvaro Uribe. Desde o primeiro dia na presidência da Colômbia, Uribe
investiu com firmeza – e tropas especiais treinadas com a ajuda dos Estados
Unidos – na tarefa de recuperar o controle de seu país não apenas dos
comunistas, mas também de outros narcotraficantes.
Quando assumiu o cargo, em 2002,
estimava-se que a guerrilha comunista circulasse à vontade ou tivesse o
controle efetivo de 40% do território colombiano. Essa área era basicamente de
florestas e montanhas de difícil acesso. Seu governo empurrou os guerrilheiros
aos grotões e conseguiu diminuir o número de sequestros aumentando o
contingente policial e criando unidades especializadas em combater
especificamente esse tipo de crime. Ao término de seu mandato, perdeu apoio,
principalmente entre as minorias como indígenas e afrodescendentes.
Com isso os índices de
criminalidade colombianos atingiram em 2005 os níveis mais baixos em 20 anos.
Álvaro Uribe alcançou em agosto
de 2008 uma popularidade de 91%.57
Há nele uma motivação pessoal
nesta luta: seu pai foi assassinado pelas Farc em 1983..58
Enquanto isso, as FARC têm
baixíssima popularidade. Segundo o Gallup, sua rejeição é de 93% e seu apoio é
de 1%..54 Protestos mundiais para a libertação dos reféns reuniram mais de
quatro milhões de pessoas (número estimado) e o próprio irmão do atual líder
das FARC apelou para que os reféns fossem libertados.
Raúl Reyes Raúl Reyes,
considerado o segundo membro mais importante da FARC,60 foi morto em 1 de março
de 2008 por um ataque das forças armadas da Colômbia/Morto em Combate.33
Era considerado o líder mais
moderado na organização61 e interlocutor da guerrilha com os Governos francês e
equatoriano para a libertação da ex-senadora Ingrid Betancourt, refém das FARC
desde 2002. Para alguns analistas e oposicionistas colombianos, entre eles o
marido de Ingrid Betancourt, o assassinato de Reyes demonstrou o pouco
interesse do Governo em viabilizar a libertação da ex-senadora, a única
política de oposição à Uribe que teria viabilidade eleitoral contra um terceiro
mandato consecutivo de Uribe.62 Tal hipótese se mostrou fantasiosa quando o
próprio governo, através das Forças Armadas, logrou a libertação de Ingrid
Betancourt e mais 14 reféns em 2 de julho de 2008, numa operação que foi
classificada por Betancourt como "perfeita".63 Reyes afirmou em
entrevista a Folha de São Paulo que se encontrou com o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva em um dos Foros de São Paulo, realizado em San Salvador.
Afirmou também que durante o governo FHC as Farc possuíam uma delegação no
Brasil64
A morte de Reyes aconteceu em
território equatoriano e esta ação desencadeou uma crise diplomática entre a
Colômbia, o Equador e a Venezuela.
Iván Ríos
Iván Ríos, cujo verdadeiro nome
era Manuel Jesús Muñoz Ortiz, o mais jovem dos integrantes do Secretariado das
FARC-EP foi morto por seus próprios soldados em 5 de março de 2008 na zona
rural de Albânia, no departamento de Caldas, localizado no Noroeste do país.
Os rebeldes desertores
apresentaram ao Exército uma mão decepada do líder guerrilheiro, além de sua
identidade, passaporte e computador pessoal.
Ataques no Brasil
Em 1991, um grupo de 40 elementos
que se declararam membros das FARC invadiu o Brasil e atacou de surpresa um
destacamento militar brasileiro de 17 homens, às margens do rio Traíra. Nesse
ataque morreram três militares brasileiros e outros nove ficaram feridos. Todo
o armamento, munições e equipamentos do posto foram apropriadas pelo grupo, do
qual Vanderlei Vendrame era líder.
Dias depois o exército brasileiro
deflagrou a Operação Traíra com a finalidade de afastar os atacantes.
Proposta das FARC de governo
As FARC propõe 4 reformas nas negociações
de paz das quais:
criação da assembleia nacional
constituinte constituinte na Colômbia aprovada por referendo.
Reforma fiscal.
Reforma Agrária.
Desprivatizar instituições
públicas que foram concedidas a iniciativa privada
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Armadas_Revolucion%C3%A1rias_da_Col%C3%B4mbia
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